O vento que empurra a tarde,
suja de sangue as montanhas,
que resiste com doida esperança.
Que é o próprio desenho da vida,
e se esvai nas nuvens.
Sem pensar em amplas horas já iluminadas,
e na boca que diz:
Esperança.
Que pertence a qualquer um,
ou a ninguém é vinculada.
Onde está a vida
que em meu olhar se apaga,
ou acende.
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