segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

DENTRO SEM FORA





Novamente iço minhas velas.
Me torno tão humana que fico delicada.
Já posso me reconciliar com Deus porque sou livre.
Me observo com um olhar penetrante,
esta é minha sinceridade.

Sinto a vida e sinto o sonho,
ambos de modo absoluto.
Percebo sua presença em meu corpo,
em minha mente – permeando minha vida.
Ninguém sabe tudo que há em mim.

Caminho sonho adentro,
fiz meu desejo de refém,
o véu entre eu e a realidade.
Alio o profano ao sagrado,
libertada pela astúcia e delicadeza,
pela serpente emplumada,
pela plumagem e pela fluidez,
no raio e no arco-íris de um orgasmo.

Um comentário:

  1. Oi Madu,

    Belas poesias.

    Sempre carnais, viscerais e sensuais...são a sua cara.

    Vá em frente.

    Beijos e parabéns pelos textos.

    PPCava

    ResponderExcluir